O projeto “Desenvolvimento de bebida probiótica de cupuaçu”, vem sendo desenvolvido desde o ano de 2014, pelo estudante de Engenharia de Alimentos Wallaff Sammk, orientado pela professora Ana Lúcia Fernandes Pereira, da Universidade Federal do Maranhão, campus de Imperatriz.
A orientadora do projeto, professora Ana Lúcia explica que após análises físico-químicas, obteve-se o ponto ideal de crescimento de microorganismos probióticos, que reduz a intolerância à lactose, ao colesterol e a níveis de hipertensão. A partir de então, eles desenvolveram o néctar de cupuaçu simbiótico, que tem características do probiótico e do prebiótico, que são microorganismos, dos quais os probióticos utilizam-se para crescerem dentro do organismo.
Após essas análises os pesquisadores trataram de analisar a receptividade do produto com os consumidores. Participaram da análise cerca de 60 pessoas que degustaram as duas amostras dos produtos (probiótico e simbiótico),e logo depois responderam a um questionário de avaliação e expectativa de compra do produto.
O estudante pesquisador, Wallaff Sammk fala sobre o experimento
“ a análise é justamente para sabermos o quê o provador achou. O microorganismo em si deixa um sabor residual e não adiantaria nada agente produzir um produto que fornecesse um serviço a saúde, mais que, sensorialmente não fosse bem aceito”
Ao trabalhar com o néctar do cupuaçu é visar um produto que pode ser inserido no mercado.
Sammk esclarece que o néctar probiótico e simbiótico surge como uma aposta de um novo produto funcional, que sai dos produtos oriundos dos laticínios, como o iogurte e leite fermentado, categoria dos probióticos, e que possa ser consumido por pessoas que tenham intolerância à lactose. O néctar do cupuaçu probiótico apresenta benefícios à saúde, como a redução da intolerância à lactose, redução dos níveis de colesterol, estimulação do sistema imune, alívio da constipação, aumento da absorção de minerais, dentre outros.
Sammk explica que o projeto faz parte de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que deverá ser defendido em julho de 2015 e, também faz parte da produção de um artigo que pretende publicar em revistas e apresentar em um congresso que será realizado em Natal-RN.